A desregrada vida noturna do atacante Fred está de volta à pauta tricolor. Na madrugada de ontem, o jogador foi flagrado por torcedores bebendo no Astor, famoso bar no Arpoador, ao lado de Rafael Moura, dois amigos, e quatro lindas acompanhantes, sendo duas louras e duas morenas.
O jogador, que prometeu fazer 60 gols pelo Fluminense na última temporada (fez apenas 18) e passou a maior parte do ano no departamento médico, consumiu com seus amigos, em pouco mais de 90 minutos — entre meia-noite e duas da manhã —, mais de 60 caipisaquês (R$ 16,50 cada), picadinhos (R$ 36), espaguete (R$ 36) e o tradicional tira-gosto do bar: besteiras à milanesa (R$ 31).
O consumo frenético chamou a atenção dos frequentadores do bar e, em pouco tempo, diretores da Young Flu, principal torcida organizada do clube, apareceram para reclamar.
— Não entendemos nada, porque no domingo a gente tinha conversado com ele, e o papo foi ótimo. Ele reconheceu que, nos primeiros seis meses no Fluminense, se dedicou mais à putaria do que ao clube, mas disse que estava tranquilo, que tinha amadurecido e estava focado — disse Leandro Carvalho, presidente da torcida.
PERSEGUIÇÃO NA VIEIRA SOUTO
Ao avistar os torcedores na porta do bar, Fred tratou de fechar a conta e ir para sua casa, a alguns metros dali. Mas era apenas uma tentativa de despistar a galera.
Fred, em sua BMW X6 preta, e Rafael Moura, num Land Rover preto, fingiram uma volta para casa e saíram em disparada pelas ruas de Ipanema, em altíssima velocidade, em direção à Barra da Tijuca, deixando o Fiesta ocupado pelos torcedores, literalmente, na pista.
A atitude dos atacantes Fred e Rafael Moura deixou o técnico Abel Braga e o vice de futebol Sandro Lima estarrecidos, já que horas antes da bebedeira o treinador havia conversado com os mesmos torcedores, garantindo a eles que o comportamento do atacante havia mudado. O treinador chegou a levar as mãos à cabeça ao tomar conhecimento do ocorrido.
Abel e Sandrão preferiram não se pronunciar a respeito, e ontem se limitaram a dizer que vão conversar com os atletas para resolver o problema internamente. Enquanto isso, a vigília será mantida.
— Ele trocou ideia com a gente e, dois dias depois, fugiu. Se não estivesse fazendo nada de errado, era só chegar e falar. Parece que os seis meses de putaria ainda continuam. Acho que ele está devendo, vivendo da boa fase de 2009 quando ajudou o Fluminense a escapar do rebaixamento. Foi importante, mas vamos combinar que isso é muito pouco — criticou Leandro Carvalho.
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