Bruno Cortês. Esse nome agora vale ouro. Na verdade, vale mais que ouro. A boa estreia do lateral-esquerdo do Botafogo como titular da seleção diante da Argentina o elevou a outro patamar. Se no Nova Iguaçu, no início do ano, o jogador recebia R$ 4 mil de salário, a convocação e o bom desempenho com a camisa do Brasil fizeram seus empresários pedirem um aumento generoso.
O clube Alvinegro fez "cara feia", mas está disposto a pagar R$ 150 mil ao atleta de 24 anos para ampliar seu vínculo por cinco anos, passando a deter 50% dos direitos econômicos e os direitos federativos. A valorização pessoal é, de fato, maior que a do metal nobre. Esse ano, o ouro se valorizou 50%, segundo o economista Gilberto Braga. Em menos de dez meses, Cortês teve valorização de 3.750%.
Com o novo contrato prestes a ser assinado, o jogador também terá uma multa rescisória maior, na casa dos R$ 15 milhões.
Ontem, uma reunião entre os agentes do atleta, Flávio Trivela e Eduardo Uram, com o gerente de futebol Anderson Barros colocou os valores na mesa. Mas o negócio não foi fechado. Contudo, na próxima semana a situação deve se definir.
Enquanto isso, Cortês vem recebendo sondagens de clubes brasileiros e da Europa. Mas a chance de deixar o Botafogo é quase nula, já que o atleta quer continuar crescendo aos poucos.
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