Marcos Henrique Cruz Dantas, 21, exerce a função de ajudante na Skala Alumínio há cerca de seis meses. Ele acusa um colega de trabalho, identificado como Geraldo da Silva, por ter-lhe agredido fisicamente na última sexta-feira, 7, e ainda relata que tem sofrido ameaça de morte. O pai de Marcos Henrique, o encarregado de manutenção de uma outra empresa, José Marcos Oliveira Dantas, considera que houve negligência da empresa por ter omitido socorro ao filho agredido.
Na manhã deste sábado, 8, Marcos Henrique e o pai se dirigiram ao Instituto Médico Legal (IML) e marcaram para a próxima segunda-feira, 13, a realização de exame de corpo de delito. O Boletim de Ocorrência foi registrado na Primeira Delegacia de Polícia da capital e o pai promete ingressar com ação judicial contra o agressor e também contra a empresa. “Sou encarregado de manutenção e sei quais os direitos do meu filho e deveres da empresa”, ressaltou.
Marcos Henrique diz que estava trabalhando normalmente quando foi mobilizado pelo agressor, que lhe aplicou socos no rosto, ferindo o maxilar e deixando os olhos marcados por hematomas. “Ele ainda pegou uma chave de fenda para me agredir, mas eu consegui correr”, relata Marcos Henrique. “Ele sempre me xingava, me desacatava e um dia eu disse que ia prestar queixa contra ele, então ele me disse que me mataria. Depois disse: ‘matar eu não vou matar, não, para não sujar minhas mãos. Mas, mando alguém fazer isso por mim’”, narra Marcos Henrique.
A agressão teria ocorrido em um canteiro de obras de um dos edifícios que estão sendo erguidos no bairro Jardins, em Aracaju. Os dois estavam no quarto andar no momento das agressões. Depois de se livrar do acusado, Marcos Henrique correu e, temendo a morte, chegou até ao shopping Riomar e se escondeu. De lá, telefonou, em pânico, para o pai, que foi ao encontro do filho. “Quando cheguei , ele estava machucado, escondido, em estado de choque”, revela.
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