Na esperança de conquistar um bom pedaço do mercado chinês, a Embraer colocou o ator Jackie Chan de garoto propaganda.
O astro dos filmes de kung fu veio buscar em São José dos Campos, interior de São Paulo, seu novo brinquedo: um jato Legacy, da Embraer, de R$ 50 milhões. Jackie disse que escolheu a fabricante brasileira porque os aviões são seguros, modernos, silenciosos e têm manutenção na China.
Além de consumidor, Jackie Chan vai ser o garoto propaganda dos aviões brasileiros na Ásia. A Embraer espera conquistar, em dez anos, 20% do mercado de jatos executivos na China, que pode movimentar até R$ 30 bilhões nesse período.
Para ter uma fatia dele, a Embraer espera conseguir, em três meses, autorização do governo chinês para produzir o Legacy na fábrica que mantém no país asiático. “Tendo o produto fabricado localmente, não tem as restrições de importação, não tem que passar pelas guias de importação e aí tudo fica mais fácil”, diz Frederico Curado, presidente da Embraer.
Atualmente, os jatos executivos como o do ator chinês representam 14% da produção da Embraer. Jatos comerciais, 60%, a grande maioria para exportação, mas as vendas ainda derrapam na Ásia.
A parceria com Jackie Chan também é uma tentativa de fazer decolar a fábrica da Embraer na China. Instalada há dez anos, sifre com restrições do governo chinês, e já esteve ameaçada de fechar. Para ajudar a Embraer, Jackie vai precisar mais de que truques de cinema.
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