O vocalista Bono, líder do U2, deu a entender que sua banda pode acabar no próximo ano. Em entrevista à revista americana "Rolling Stone", o cantor falou sobre suas dúvidas da continuidade do grupo, formado em 1976. "Não tenho muita certeza se a banda continuará no futuro", declarou o músico, de 51 anos.
"É bastante provável que isso aconteça no ano que vem, mas também é possível que não", declarou Bono, cujo nome real é Paul Hewson. Ele disse ainda à revista que o grupo tem "muitas músicas novas", algumas de suas "melhores canções".
O cantor revelou seus planos de dedicar "um tempo" para si mesmo e para a família: "Quero ficar com meus filhos e minha mulher e desaparecer com meu iPod Nano, alguns livros e um violão".
Bono admitiu ainda que seus comentários sobre o futuro do U2, que tem mais de 100 milhões de discos vendidos, seis álbuns que alcançaram o número um na lista de sucessos dos Estados Unidos e outros nove no Reino Unido, não foram muito bem-recebidos pelos outros integrantes: Larry Mullen, The Edge e Adam Clayton, que pediram ao músico que "ficasse quieto".
O grupo comemorará o 20º aniversário do lançamento do álbum "Achtung baby" (1991) com uma edição especial, disponível a partir de 31 de outubro. Apesar das declarações de Bono à "Rolling Stone", no mês passado durante o Festival de Cinema de Toronto, o músico afirmou que a banda ficaria unida "até a morte".
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