Dois minutos antes da meia-noite deste domingo nasceu a menina Danica Mae Camacho em Manila, nas Filipinas. A partir deste momento, a população do planeta alcançou a marca de 7 bilhões de habitantes, lançando sobre o mundo uma maior preocupação sobre as consequências que um contínuo crescimento da humanidade pode provocar na qualidade de vida e no desgaste de recursos naturais.
No entanto, Danica não é a única a disputar o posto de bebê número 7 bilhões. Na Rússia, autoridades reivindicam o nascimento do pequeno Piotr, que veio ao mundo poucos minutos depois da meia-noite em Kaliningrado, cidade à beira do Mar Báltico. De acordo com a agência EFE, o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA, na sigla em inglês) escolheu a cidade para simbolizar a alcance da marca. Em 1999, foi Sarajevo a cidade escolhida pela ONU para receber o habitante de número 6 bilhões do planeta.
No estado de Uttar Pradesh, na Índia - a província mais populosa do país - autoridades anunciaram que, mesmo que o bebê número 7 bilhões não tenha sido escolhido no local, sete meninas que nascerem no estado, nesta segunda, irão simbolizar os 7 bilhões de habitantes, em comemoração ao alcance da marca. Madhu Gupta, um dos chefes da ginecologia local, vê o momento como uma oportunidade para chamar a atenção para importância das mulheres no planeta e lutar contra as diferenças de gênero.
- Este momento pode nos ajudar a trazer o foco da questão para a importância das meninas, que em muitos países são preteridas ao nascimento de filhos homens - defende o médico.
Segundo a ONU, o crescimento da população mundial não tem previsão de se estabilizar e, seguindo o ritmo atual, em 2025 teremos 8 bilhões de pessoas no mundo. Em 2083, chegaremos a 10 bilhões.
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